Consenso, pacto e reforma na dinâmica política do liberalismo oitocentista português

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José Miguel Sardica

Resumen

O liberalismo português, introduzido no primeiro quartel do século XIX e consolidado na monarquia constitucional que duraria até 1910, mostrou um curso histórico predominante que foi mais acidentado do que continuado, mais violento do que consensual, mais sobressaltado do que pactuado, mais revolucionário do que reformista, mais centrífuga do que centrípeto. Não obstante, são isoláveis, em momentos específicos do século XIX, cinco diferentes projetos ou conjunturas, com protagonistas e factos diferentes, que quiseram materializar exceções à regra, isto é, promoverem uma dinâmica política geral de consenso, pacto e reforma, num país demasiado habituado a funcionar por confronto, rutura e revolução. O objetivo deste texto é o de problematizar o século XIX português a partir daquela regra e destas cinco exceções, contrastando a prática política nacional com as melhores potencialidades aclamadas pela teoria liberal oitocentista.

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Cómo citar
Sardica, J. M. (2016). Consenso, pacto e reforma na dinâmica política do liberalismo oitocentista português. Aportes. Revista De Historia Contemporánea, 31(92). Recuperado a partir de https://www.revistaaportes.com/index.php/aportes/article/view/208
Sección
Monográfico
Biografía del autor/a

José Miguel Sardica, Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa

José Miguel Sardica es Historiador e Professor Associado com Agregação da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, e também investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura e docente do Instituto de Estudos Políticos da UCP. Especialista em história portuguesa e internacional dos séculos XIX e XX, nos campos político, institucional, cultural e de comunicação/jornalismo, publicou vários livros, capítulos e artigos em revistas académicas sobre diferentes temas e épocas da história portuguesa contemporânea. De entre os mais recentes destacamse Portugal Contemporâneo. Estudos de História (2013), e Terminar a Revolução. A política portuguesa de Napoleão a Salazar (2016).